Elas
tem como origem a festa pagã do solstício de verão e de inverno, celebradas dia
24 de junho.
As
festas de São João, São Pedro e Santo Antônio marcam, em Portugal, o início das
festas de verão.
A
origem do termos Festa Junina tem duas hipótesas – do nome de São João, ou do
mês em que ocorre – Junho.
As
Fogueiras
O uso
de fogueiras origina-se das fogueiras da Festa de Verão em Mantsala, e são
populares no dia de São João nas festas nos campos próximos às cidades onde o
santo é festejado.
As fogueiras juninas eram parte da tradição pagã do solstício de verão e tornou-se parte das festas de São João na Idade Média.
Há também uma lenda católica segundo a qual as primas Maria e Isabel
haviam combinado acender uma fogueira para avisar uma à outra sobre o
nascimento de seus filhos – Jesus e São João Batista.
Os Balões
O uso dos balões foi trazido pelos portugueses para o Brasil, e continua
a ser usado na cidade do Porto, em Portugal, onde se coloca bilhetes nos
balões, com pedidos e desejos.
Os balões serviam de aviso de que a festa iria começar.
Atualmente seu uso é proibido no Brasil pelo risco de causar incêndios.
O mastro de São João
O mastro de São João é erguido durante a festa junina para celebrar os
três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são
amarradas, em geral, três bandeirinhas simbolizando os santos.
Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos
procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.
A Quadrilha
A quadrilha brasileira tem o seu nome originário de uma dança de salão
francesa para quatro pares, a quadrille, em voga na França entre o início do
século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A contredanse se desenvolveu a partir
de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por volta do
século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século
XVIII.
Ao longo do século XIX a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras preexistentes e teve subsequentes evoluções (entre elas, o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste.
Costumes populares
Festa junina caipira
As festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos
distintos: as festas da Região Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja,
nos estados de São Paulo, Paraná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul)
e Goiás.
No Nordeste brasileiro se comemora com pequenas ou grandes festas que
reúnem toda a comunidade e muitos turistas, com fartura de comida, quadrilhas,
casamento matuto e muito forró. É comum os participantes das festas se vestirem
de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos
coloridos, e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de chita e
chapéu de palha.
No interior de São Paulo, ainda se mantém a tradição da realização de
quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras.
Simpatias, sortes e adivinhas para Santo Antônio
O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos:
Confessei-me a Santo Antônio,
confessei que estava amando.
Ele deu-me por penitência
que fosse continuando.
Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou
seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão... nada de a simpatia
funcionar! A seguir, algumas simpatias feitas para Santo Antônio:
Moças solteiras, desejosas de se casar, em várias regiões do Brasil,
colocam uma imagem do santo de cabeça para baixo atrás da porta ou dentro do
poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são
atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo. Para arrumar namorado ou
marido, basta amarrar uma fita vermelha e outra branca no braço da imagem de
Santo Antônio, fazendo a ele o pedido. Rezar um pai-nosso e uma salve-rainha.
Pendurar a imagem de cabeça para baixo sob a cama. Ela só deve ser desvirada
quando a pessoa alcançar o pedido.
No dia 13, é comum ir à igreja para receber o "pãozinho de Santo
Antônio", que é dado gratuitamente pelos frades. Em troca, os fiéis
costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais
mantimentos para que estes não faltem jamais.
Em Lisboa, é tradicional uma cerimónia de casamento múltiplo do dia de
Santo António, em que chegam a casar-se de 200 a 300 casais ao mesmo tempo.
Esta "tradição" começou nos anos do salazarismo, e desapareceu com a
Revolução de 1974. Voltou a reaparecer há uns anos, promovida por uma cadeia de
televisão.
Até a próxima!
email: vendas@jubalibotons.com
Tel (11)4154-4021