segunda-feira, 4 de junho de 2018

Junho + São João = FESTAS JUNINAS





As Festas Juninas são 
celebrações católicas e ocorrem em diversos países.
Elas tem como origem a festa pagã do solstício de verão e de inverno, celebradas dia 24 de junho.
As festas de São João, São Pedro e Santo Antônio marcam, em Portugal, o início das festas de verão.
A origem do termos Festa Junina tem duas hipótesas – do nome de São João, ou do mês em que ocorre – Junho.




As Fogueiras

O uso de fogueiras origina-se das fogueiras da Festa de Verão em Mantsala, e são populares no dia de São João nas festas nos campos próximos às cidades onde o santo é festejado.


As fogueiras juninas eram parte da tradição pagã do solstício de verão e tornou-se parte das festas de São João na Idade Média.
Há também uma lenda católica segundo a qual as primas Maria e Isabel haviam combinado acender uma fogueira para avisar uma à outra sobre o nascimento de seus filhos – Jesus e São João Batista.




Os Balões

O uso dos balões foi trazido pelos portugueses para o Brasil, e continua a ser usado na cidade do Porto, em Portugal, onde se coloca bilhetes nos balões, com pedidos e desejos.
Os balões serviam de aviso de que a festa iria começar.
Atualmente seu uso é proibido no Brasil pelo risco de causar incêndios.

O mastro de São João


O mastro de São João é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas, em geral, três bandeirinhas simbolizando os santos.
Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.



A Quadrilha

A quadrilha brasileira tem o seu nome originário de uma dança de salão francesa para quatro pares, a quadrille, em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A contredanse se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.



Ao longo do século XIX a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras preexistentes e teve subsequentes evoluções (entre elas, o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste.


Costumes populares

Festa junina caipira
As festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos distintos: as festas da Região Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja, nos estados de São Paulo, Paraná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul) e Goiás.
No Nordeste brasileiro se comemora com pequenas ou grandes festas que reúnem toda a comunidade e muitos turistas, com fartura de comida, quadrilhas, casamento matuto e muito forró. É comum os participantes das festas se vestirem de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos, e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de chita e chapéu de palha.
No interior de São Paulo, ainda se mantém a tradição da realização de quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras.


Simpatias, sortes e adivinhas para Santo Antônio



O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos:

Confessei-me a Santo Antônio,
confessei que estava amando.
Ele deu-me por penitência
que fosse continuando.

Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão... nada de a simpatia funcionar! A seguir, algumas simpatias feitas para Santo Antônio:

Moças solteiras, desejosas de se casar, em várias regiões do Brasil, colocam uma imagem do santo de cabeça para baixo atrás da porta ou dentro do poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo. Para arrumar namorado ou marido, basta amarrar uma fita vermelha e outra branca no braço da imagem de Santo Antônio, fazendo a ele o pedido. Rezar um pai-nosso e uma salve-rainha. Pendurar a imagem de cabeça para baixo sob a cama. Ela só deve ser desvirada quando a pessoa alcançar o pedido.
No dia 13, é comum ir à igreja para receber o "pãozinho de Santo Antônio", que é dado gratuitamente pelos frades. Em troca, os fiéis costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais mantimentos para que estes não faltem jamais.


Em Lisboa, é tradicional uma cerimónia de casamento múltiplo do dia de Santo António, em que chegam a casar-se de 200 a 300 casais ao mesmo tempo. Esta "tradição" começou nos anos do salazarismo, e desapareceu com a Revolução de 1974. Voltou a reaparecer há uns anos, promovida por uma cadeia de televisão.

A JuBaLi Brindes preparou uma série de botons para as festividades!

Até a próxima!

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