Elas
tem como origem a festa pagã do solstício de verão e de inverno, celebradas dia
24 de junho.
As
festas de São João, São Pedro e Santo Antônio marcam, em Portugal, o início das
festas de verão.
A
origem do termos Festa Junina tem duas hipótesas – do nome de São João, ou do
mês em que ocorre – Junho.
As
Fogueiras
O uso
de fogueiras origina-se das fogueiras da Festa de Verão em Mantsala, e são
populares no dia de São João nas festas nos campos próximos às cidades onde o
santo é festejado.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT9f4gX4a-ytKkUPnzbWSDa9zttG0eGesmfO8QxRGu24tbjLHA_rp6_rR80fObKECYSDT-CKlRI_Xna1fzlwP_SZ6Jy0rRivoLrGq_DOXvJ9MVgMipuEXxES-gP7J5_tuG08GVtK-ArGM/s800/IMG_2202a.jpg)
As fogueiras juninas eram parte da tradição pagã do solstício de verão e tornou-se parte das festas de São João na Idade Média.
Há também uma lenda católica segundo a qual as primas Maria e Isabel
haviam combinado acender uma fogueira para avisar uma à outra sobre o
nascimento de seus filhos – Jesus e São João Batista.
Os Balões
O uso dos balões foi trazido pelos portugueses para o Brasil, e continua
a ser usado na cidade do Porto, em Portugal, onde se coloca bilhetes nos
balões, com pedidos e desejos.
Os balões serviam de aviso de que a festa iria começar.
Atualmente seu uso é proibido no Brasil pelo risco de causar incêndios.
O mastro de São João
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0GXB0gsLIBwMYbX5AzfRmfkL3gETJhyJ-EExLu2VGnhYQb3ARX5i28ccofOvR8yXsJquqD_IBS5RwdzygHrA6n4d5nfXGnzxFkIChz1BsT2I6Ow6RPDIhOB8tu1znCNat9ijYS0QXZXw/s800/IMG_2192a.jpg)
Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos
procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.
A Quadrilha
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHDVoJFggEkTgvLiZKKi5OZ0h7iQJfzmmE7ns5vPyr_iRNcYdBebQZD20PMxF3f18pS1g6REwh85oypvNYqdES_z4mj6tY5o-CXyhPbvbe6Y1NpwuEY6NOFKv-AfFVd0mMGQb_PZW7a-w/s800/IMG_2200a.jpg)
Ao longo do século XIX a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras preexistentes e teve subsequentes evoluções (entre elas, o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste.
Costumes populares
Festa junina caipira
As festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos
distintos: as festas da Região Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja,
nos estados de São Paulo, Paraná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul)
e Goiás.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaYfIiYvtKwzEuo7Rw2vj51fuSGgIbibEtbuznfJ7gJtJEJ4rZbOfUjm7u6DqNuYb9c97tVOWuGXITbY0__lOZW9ORRGpTSre1VAzAeqotcAbSEuUmMHKvftzzhgZPdRxgnOkW2zgz93c/s800/IMG_2203a.jpg)
No interior de São Paulo, ainda se mantém a tradição da realização de
quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras.
Simpatias, sortes e adivinhas para Santo Antônio
O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos:
Confessei-me a Santo Antônio,
confessei que estava amando.
Ele deu-me por penitência
que fosse continuando.
Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou
seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão... nada de a simpatia
funcionar! A seguir, algumas simpatias feitas para Santo Antônio:
Moças solteiras, desejosas de se casar, em várias regiões do Brasil,
colocam uma imagem do santo de cabeça para baixo atrás da porta ou dentro do
poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são
atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo. Para arrumar namorado ou
marido, basta amarrar uma fita vermelha e outra branca no braço da imagem de
Santo Antônio, fazendo a ele o pedido. Rezar um pai-nosso e uma salve-rainha.
Pendurar a imagem de cabeça para baixo sob a cama. Ela só deve ser desvirada
quando a pessoa alcançar o pedido.
No dia 13, é comum ir à igreja para receber o "pãozinho de Santo
Antônio", que é dado gratuitamente pelos frades. Em troca, os fiéis
costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais
mantimentos para que estes não faltem jamais.
Em Lisboa, é tradicional uma cerimónia de casamento múltiplo do dia de
Santo António, em que chegam a casar-se de 200 a 300 casais ao mesmo tempo.
Esta "tradição" começou nos anos do salazarismo, e desapareceu com a
Revolução de 1974. Voltou a reaparecer há uns anos, promovida por uma cadeia de
televisão.
Até a próxima!
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Tel (11)4154-4021
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