segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Brindes para Outubro Rosa


O movimento Outubro Rosa é comemorado atualmente em todo o mundo, e tem como símbolo a cor rosa, relacionada à cor mundial do laço que simboliza a luta contra o câncer de mama e visa a participação de empresas, entidades e a população, de uma forma geral.
O movimento surgiu nos Estados Unidos onde, com a aprovação do Congresso, o mês de outubro tornou-se o mês nacional da prevenção ao câncer de mama.



A partir de 1997, algumas entidades nos Estados Unidos, iniciaram o movimento para comemorar e difundir ações de prevenção do câncer de mama – o Outubro Rosa.
Como parte dessa iniciativa, algumas cidades passaram a enfeitar monumentos e locais públicos com o laço e a cor rosa. Posteriormente surgiram outras iniciativas, tais como corridas, desfiles de moda, etc.
O Brasil aderiu a essa iniciativa em 01 de outubro de 2014, através da OPAS/OMS.



Fatores de Risco
O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários.
Mulheres mais velhas, sobretudo a partir dos 50 anos de idade, têm maior risco de desenvolver câncer de mama. O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam, de modo geral, esse risco.
Os fatores endócrinos/história reprodutiva estão relacionados principalmente ao estímulo estrogênico, seja endógeno ou exógeno, com aumento do risco quanto maior for a exposição. Esses fatores incluem: história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos), menopausa tardia (após os 55 anos), primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade, uso de contraceptivos orais (estrogênio-progesterona) e terapia de reposição hormonal pós-menopausa (estrogênio-progesterona).
Os fatores comportamentais/ambientais bem estabelecidos incluem a ingestão de bebida alcoólica, sobrepeso e obesidade na pós-menopausa, e exposição à radiação ionizante. O tabagismo, fator estudado ao longo dos anos com resultados contraditórios, é atualmente reconhecido pela International Agency for Research on Cancer (IARC) como agente carcinogênico com limitada evidência  de aumento do risco de câncer de mama em humanos.


O risco de câncer de mama devido à radiação ionizante é proporcional à dose e à frequência. Doses altas ou moderadas de radiação ionizante (como as que ocorrem nas mulheres expostas a tratamento de radioterapia no tórax em idade jovem) ou mesmo doses baixas e frequentes (como as que ocorrem em mulheres expostas a dezenas de exames de mamografia) aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de mama.
Os fatores genéticos/hereditários estão relacionados à presença de mutações em determinados genes, especialmente BRCA1 e BRCA2. Mulheres que possuem vários casos de câncer de mama e/ou pelo menos um caso de câncer de ovário em parentes consanguíneos, sobretudo em idade jovem, ou câncer de mama em homem também em parente consanguíneo, podem ter predisposição genética e são consideradas de maior risco para a doença. O câncer de mama de caráter hereditário corresponde, por sua vez, a apenas 5% a 10% do total de casos.
Para outras informações sobre câncer familial, acesse: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/rede_nacional_cancer_manual.pdf
Fonte: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA [Homepage]. Consultado em: 13/10/2014. 

Referências:
[1] WORLD HEALTH ORGANIZATION. Cancer Control. Knowledge into action. WHO guide for effective programmers. Early Detection Module. Switzerland: WHO, 2007. Disponível em:   Acesso em: 2 abr. 2009.

[2] THORNTON, H. e PILLARISETTI, R.R. ‘Breast Awareness’ and ‘breast self-examination’ are not the same. What do these terms mean? Why are they confused? What can we do? European Journal of Cancer, 2008; vol.44, pag.2118-2121.

[3] BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Rastreamento (Série A: Normas e Manuais Técnicos. Cadernos de Atenção Primária nº29). Brasília, 2010.

[4] INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (Brasil). Encontro Internacional sobre Rastreamento do Câncer de Mama – Resumo das Apresentações. Rio de Janeiro, 2008.

[5] WHO. World Health Organization. International Agency for Research on Cancer. World Cancer Report 2008. Lyon: 2008.

[6] U.S. Preventive Task Force. Screening for Breast Cancer: U.S. Preventive Task Force Recommendation Statement. Annals of Internal Medicine, 2009; vol.151 (10), pag. 716-724.

[7] Gøtzsche PC, Nielsen M.Screening for breast cancer with mammography. Cochrane Database of Systematic Reviews 2006, Issue 4. Art.Nº.: CD001877. DOI: 10.1002/14651858.CD001877.pub2

[8] AETMIS. Agence d’évaluation des technologies et dês modes d’intervention en santé. Report prepared by Wilber Deck with the contribuition of Ritsuko Kakuma. Screening mammography: a reassessment. Montreal: AETMIS, 2006. Disponível em internet: http://www.aetmis.gouv.qc.ca/site/download.php?f=48202dfec055e10d2333f594c7d1b1b4

[9] INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (Brasil). Controle do Câncer de Mama: Documento do Consenso. Rio de Janeiro, 2004.

A JuBaLi Brindes lançou uma série de botons e espelhos de bolsa para comemorar a data.

Tel (11)4154-4021

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